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A Raça Holstein Frísia
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Origens
A raça Holstein Frísia também conhecida em Portugal como turina, é uma raça de elevada estatura, facilmente identificada pelo padrão malhado que estes animais apresentam.
Há 2000 anos as tribos germânicas que povoavam a foz do Reno e Elba criavam os animais que viriam a dar origem à actual vaca Holstein Frísia. Esta raça de tipo leiteiro estendeu-se por todo o litoral do mar do norte, da Jutlândia à Frisia ocidental.
O grande desenvolvimento genético destes animais iniciou-se no século XIX com o trabalho efectuado por criadores holandeses e com a exportação dos primeiros exemplares destes animais para a América do Norte.
Enquanto que no continente americano, o melhoramento da raça incidiu sobre a produção de leite, na Europa por seu lado, a orientação no melhoramento foi para animais de aptidão mista, leite e carne. Isto fez com que animais possuindo o mesmo padrão da raça, se tornassem morfologicamente diferentes. Na América ao fim de algumas gerações surgiram animais mais altos, mais descarnados e angulosos, enquanto os animais europeus, embora demonstrando alguma aptidão para leite, possuíam melhor qualidade de carcaça. Para os diferenciar, é comum denominar os animais desenvolvidos na América do Norte como Holstein e os europeus como Frísios, embora se trate da mesma raça bovina.
As primeiras referencias em Portugal de animais com este padrão reportam-se ao século XVII, nas regiões em redor de Lisboa. Lentamente foi-se espalhando por todo o país, tendo encontrado na foz do rio Vouga o espaço ideal para o seu desenvolvimento. Aveiro e a região circundante passou a ser conhecida como o Solar da Vaca Leiteira. Hoje em dia esta raça de aptidão leiteira está disseminada por todo o país embora com maior densidade no noroeste português, e com os maiores efectivos por exploração no sul de Portugal.
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Características Os
animais desta raça possuem uma morfologia nitidamente de aptidão
leiteira, facilmente observado no grande desenvolvimento do sistema
mamário e com uma capacidade corporal que lhe permite consumir grandes
quantidades de forragem e valoriza-la. A vaca Holstein Frisia é um
animal precoce de grande corpulência, podendo atingir 1.54 m de altura
à garupa e pesar 600 a 700 Kg.. Tem como característica o facto de
possuir malhas pretas e brancas, que em alguns caso poderão ser
vermelhas e brancas devido a um gene recessivo. A cabeça destes
animais é comprida e dolicocéfala, com os olhos bem aflorados e o
focinho largo. O pescoço é comprido e delgado, sendo a barbela pequena,
o peito largo e as costelas arqueadas e profundas. A garupa é larga com
os ossos ilíacos bastante salientes. O úbere é volumoso com ligamentos
fortes e a pele macia e fina, coberta de pelos sedosos e curtos.
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A raça nacional para a produção de leite A
expansão da raça em Portugal acompanhou a evolução do consumo de leite
no nosso país, estando a produção de leite assente essencialmente em
animais desta raça. O Livro Genealógico Português da Raça Bovina
Frísia foi instituído em 1959, enquanto o contraste leiteiro se iniciou
de forma organizada em 1960.
O aumento do nível de vida dos
portugueses a partir dos anos sessenta, bem como a melhoria das
condições higieno - sanitárias na produção e transformação do leite e
seus derivados, fez disparar o consumo de leite no nosso país. A
acompanhar este incremento na produção e consumo de leite, o número de
animais Frísios também aumentou, substituindo nalguns casos as raças
autóctones tradicionalmente utilizadas para a produção de leite, e
disseminando-se por todo o território nacional, estendendo-se mesmo a
regiões que tradicionalmente não eram consideradas como de produção
bovina leiteira.
Nos últimos trinta anos, além do aumento do
efectivo frísio, deu-se também uma evolução genética sem precedentes da
raça com a holsteinização dos efectivos nacionais, fruto da introdução
de novas tecnologias como a inseminação artificial nos anos 70 e mais
recentemente com os transplantes de embriões. Outro factor que
contribuiu para a holsteinização dos bovinos Frísios no nosso país,
foram os abates sanitários devido à Peripneumonia Contagiosa dos
Bovinos, e a consequente importação em grande número de animais
provenientes da Holanda, França, Alemanha e Dinamarca. |
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